terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Onde estão os pastores?


Você já deve saber, mas, outro pedaço de torta de limão nunca é demais. Ás vezes, viver não é tão legal quanto parece. Poxa, que sentimento ruim, meu amigo! Saia dessa história nada legal de se revoltar contra a ordem e conta si mesmo, não vai te levar a lugar algum. Não? Você tem certeza? A algum lugar levará, mas estás disposto a se confrontar com uma realidade que sabe Deus a existência, e só a Ele compete autoridade de decisão? E se essa autoridade, essa medíocre sensibilidade de confrontar a verdade, lhe fosse concedida? Não mintas, no fundo, todos nós, até os mais miseráveis de ambição procuram a fórmula da vida eterna, a fórmula da imortalidade do corpo, dos olhos, do cérebro em decomposição. Diz que não, mente nos olhos, na boca, em todo o ser, mas no auge do subconsciente, mãos, olhos, boca e membros respondem de maneira solicita ao desejo mais interno, não mintas, não tente. Digo porque eu mesma me suportaria a tal por sabedoria, ou então, viveria até que todos os livros se esgotassem em uma memória eterna, digo que não sou capaz, mas a ambição de meu ser se multiplica a cada palavra lida. A pobre autora ainda sonha com a sabedoria plena, mas é tola como ninguém mais, e não queira associar-me a nada que possa vir à cabeça após a pronuncia e associação de tola, não creio e desacredito no sentido dessa busca incessante por complementos que, poxa. Pitágoras morreu sem deixar nenhum escrito, eu lhes deixo mil, incessantes e nada agradáveis. Se soubesse mesclar tons inexistentes já teria desistido da fórmula da imortalidade. Se ainda êxito é porque, com imensa depreciação, ainda tento mesclar algo que não existe, algo que eu tenho de descobrir ou, quem sabe, das minhas próprias mãos criar.

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