sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Se fosse pra fazer sentido, não seria de verdade


Água, tão pura como a alma de uma virgem de 20 anos numa manhã ensolarada de domingo com seus chás e hinos à alegria. O motivo da estória hoje é a felicidade, não plena, solene, mas a felicidade no seu sentido mais verdadeiro, a felicidade do jeito que der, no momento que der. Não é só uma tentativa de começar bem o ano, ou redimir-se pelos pecados, mas uma forma de tentar olhar com bons olhos a vida, que queira você ou não, não vai parar por causa dos seus problemas, nem minimizá-los. Os seus problemas vão continuar como estão, extensos, complicados e árduos, mas, cabe a você viver no ócio ou fazer algo, por menor que seja, daí sim, com toda a certeza de que amanha vai ter sol pela manhã e a lua aparecerá com a noite posso afirmar que talvez eles se minimizem. Pluft! Mágica. Um pensamento positivo vale o mesmo que um negativo, então, qual o problema em ser positivo se vale o mesmo que ser negativo? Sorrisos movem mais músculos que essa sua cara de indiferença, mais calorias gastas numa risada do que num rodopio de olhos. Quer saber, a vida não é tão ruim, a TV não tem  nada de bom, a biblioteca não costuma cobrar entrada, e uma taça de vinho não te causará cirrose em dois segundos. O jeito que você olha pra vida é o jeito que ela, eventualmente, olhará pra você. Clichê ou não, quem foi que lhe pediu permissão? Eu posso ser Voltaire, Van Gogh e Maria Betânia se quiser. Juntos, misturados, batidos no liquidificador. Ser triste também não é pecado, só aprenda a ser triste. Porque tudo passa, até esse seu pensamento altruísta alavancado. Hoje é cientista, amanhã evangeliza. Sê feliz, enquanto é possível, sê feliz quando quiser e que se dane o tempo.



Nenhum comentário:

Postar um comentário