sábado, 8 de dezembro de 2012

Chega de café por hoje..


The Smiths, café, água extremamente gelada do novo purificador, altamente eficiente, consta acrescentar. Sábado, tomando o lugar dos deprimentes domingos de chuva. Eu gosto de chuva, mas ultimamente não ando sendo lá a melhor definição de bem-estar. Ando melancólica, como no ano passado, quando eu ainda planejava o que fazer  com a minha vida, que corte de cabelo fazer e como eu me portaria diante dos novos desconhecidos, que meses depois se tornariam chatos e tão descrentes como os velhos conhecidos. Eu sinto falta de ter certeza, nem que seja sobre o estilo musical, certeza é incerto, tenho que continuar pensando assim se não quiser me tornar uma velha crítica da sociedade que toma chás e come biscoitos amanteigados, devo me livrar desses biscoitos, tenho alguns 5 talvez 4 quilos acima do peso dos quais tenho que me livrar, caso haja espaço na agenda pra isso. Que chato, fones de ouvido nunca se encaixam, nunca se moldam a mim, sempre tive problemas quanto a isso, eles sempre ficam caindo, ou desconfortáveis demais pra suportar, e eu sou daquelas que gostam de ouvir a um ruído só. Um ruído só,  um sabor só, um comportamento só, até amanhã, quem sabe. Hoje amanheci, espantosamente, sem fome alguma.  Sou uma daquelas vegetarianas nada vegetarianas, bom, pelo menos tento. Tento comer o mínimo possível, na verdade, eu quase nunca como, uma ou duas vezes por mês em casa, pra evitar o velho discurso sobre o quanto a proteína da carne é importante que minha avó cita usando como fonte o programa matinal sobre saúde. Enfim, de certo modo eles estão certos, mas, eu nunca assisto esse tipo de programa, não na parte sobre as consequências. Aliás, eu detesto televisão. Detesto, detesto, detesto! Por isso quase nunca fico com a minha família, eles sempre estão lá escutando opiniões ridículas sobre assuntos mais ridículos ainda. Odeio, detesto, que seja! Odeio essa falsa sensação de bem-estar dos comerciais de TV, e odeio mais ainda as versões cheias de aventura e amor das novelas sobre a vida real. A minha vida não é daquele jeito, não teve uma só novela na qual eu me visse inserida no contexto. Não, não mesmo! Nem me pergunte sobre os programas de entrevista, eu os detesto ainda mais. Detesto ficar me entupindo sobre informações da vida alheia, mal cuido da minha. Já disse que perdi meu celular de novo? Enfim, perdi. Eu sempre perco, todos os dias, aliás. E também perdi meu anel peruano, de prata com uma pedra, não sei se aquilo é uma pedra, enfim, alguma coisa marrom no centro. Eu adoro aquele anel, adorava, não sei se ainda o encontro, mas a questão é que eu vivo perdendo e encontrando as coisas. Acho que tomei café demais, sempre sinto que meu corpo se dobra involuntariamente sobre o teclado, e me sinto sem controle, nada interessante. Enfim, vou parar por aqui, porque minha cabeça está pesando e, acho que não tenho mais nada pra contar também. Vou aproveitar o silêncio inspirador, terminar de ler meu romance, e quem sabe, comer.




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