quinta-feira, 7 de março de 2013

Bem aqui a tua óstia,


E aqui vamos nós, mais um dia de labuta, café e muita paciência, e bota paciência nisso, seu Zé. Tem que nascer de novo todo dia, criar uma história de amor, aprender a soletrar e refinar o gosto musical, e por aí se vai mais um e outro dia. Dias tão iguais, ah não, não me venha com essa, pois são tão únicos. Me levantei, dei aquela alongada na coluna e fui na varanda ver o que o dia prometia pra mim, e lá no céu um sol bonito de se apreciar, o dia será quente como o café. Café quentinho, fruta picada em cubinhos e trilha sonora novinha em folha. Vê lá ein, talvez até role aquela gelada no fim do dia. É tanto rabisco que nem sei onde terminei aquela linha, e eu me pergunto pra que tanta linha. E eu me pergunto cadê a borracha, e me pergunto onde foi parar o juízo. É tanta coisa pra achar e tanto desanimo pra perder, pra vencer, que dá vontade de correr pra cama, esticar o cobertor e fingir que ainda são 3 da manhã. Reze aí seus mantras, faça a Deus suas orações e levanta pro dia novo, levanta e encara, Mané. Porque a vida não vai bater à porta com torrada e chá, mas bem que seria uma boa ideia. E lá vai, café, rabiscos, aplicativos, grito e ahhhhhhhh! É outro início e, graças ao bom Deus, eu estou aqui pra escrever o final.

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