E aqui vamos nós, mais um dia de
labuta, café e muita paciência, e bota paciência nisso, seu Zé. Tem que nascer
de novo todo dia, criar uma história de amor, aprender a soletrar e refinar o
gosto musical, e por aí se vai mais um e outro dia. Dias tão iguais, ah não,
não me venha com essa, pois são tão únicos. Me levantei, dei aquela alongada na
coluna e fui na varanda ver o que o dia prometia pra mim, e lá no céu um sol
bonito de se apreciar, o dia será quente como o café. Café quentinho, fruta
picada em cubinhos e trilha sonora novinha em folha. Vê lá ein, talvez até role
aquela gelada no fim do dia. É tanto rabisco que nem sei onde terminei aquela
linha, e eu me pergunto pra que tanta linha. E eu me pergunto cadê a borracha,
e me pergunto onde foi parar o juízo. É tanta coisa pra achar e tanto desanimo
pra perder, pra vencer, que dá vontade de correr pra cama, esticar o cobertor e
fingir que ainda são 3 da manhã. Reze aí seus mantras, faça a Deus suas orações
e levanta pro dia novo, levanta e encara, Mané. Porque a vida não vai bater à
porta com torrada e chá, mas bem que seria uma boa ideia. E lá vai, café,
rabiscos, aplicativos, grito e ahhhhhhhh! É outro início e, graças ao bom Deus,
eu estou aqui pra escrever o final.
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