Eu sei que você gosta dessa coisa de se apaixonar á moda antiga, sei que todos os seus amores te amaram tão bem assim, mas, eu tenho esse jeito de ter os pés firmes naquilo que me traz conforto, ainda. Se parecer exagerado, me perdoe, é mau hábito de querer gostar além da conta. Há de ser breve, há de ser mais breve do que planejado, eu sempre perco as palavras e ações quando eu fico perto do teu afeto, tão clichê que você deve estar sorrindo com os olhos pra não me constranger, ou não. Eu fico procurando um jeito de complicar as coisas quando já é tão simples, erro meu, mas o sentido disso tudo é só medo, medo de perder o seu abraço, e eu abriria mão de todo aquele pote de sonhos pelo seu abraço. E você tá aqui tão perto que é bobagem ficar tentando descrever o sentimento, mas eu aposto na teimosia pra tentar te fazer sorrir. Em terceira pessoa o texto renderia mais, se transformaria num conto ou outra coisa qualquer com mais de quinze linhas, mas daí não sou eu tentando te fazer sorrir, seria eu tentando contar história que eu bato o pé no chão pra dizer que não me pertenceram jamais. E sabe de um coisa? Eu adoro o seu cabelo sem pentear, adoro a sua calça de tio gordo e a sua cara de macaco, e dizer isso em terceira pessoa não seria tão sincero assim.
É, eu já não tenho muita coisa pra falar.
Eu gosto de você e só. E espero que o meu afeto lhe seja sincero, e que faça bem ao coração, e ao olhos, e que lhe faça sorrir hora ou outra. Que o seu sorriso...ah! O seu sorriso é melhor que todas as outras coisas que eu puder pensar num intervalo longo de tempo.
- E eu gosto de você. É!
E disse isso com olhos iluminados, cerrados e cabeça baixa, prevendo, desejando e temendo. Ora essa, deixa de coisa e vai ser feliz.
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